Contratar uma empresa para desenvolver um sistema, aplicativo ou plataforma é uma decisão importante. Mas muita gente ainda tem dúvidas sobre como funciona esse processo na prática. O que acontece depois que você contrata? Como o projeto é gerenciado? Em quanto tempo você recebe o produto final?
Neste conteúdo, vamos mostrar o passo a passo do processo de desenvolvimento em uma software house, desde o primeiro contato até a entrega final — passando por planejamento, validações, testes e suporte.
Etapas do desenvolvimento em uma software house
Diferente de contratar um freelancer ou montar um time interno, trabalhar com uma software house significa ter acesso a um processo estruturado. Cada etapa é pensada para garantir clareza, previsibilidade e qualidade no resultado final.
A seguir, você vai entender como normalmente se dá esse fluxo — e por que ele é importante para o sucesso do projeto.
1. Imersão e levantamento de requisitos
Tudo começa com um bom entendimento do que você precisa. É nessa fase que a equipe da software house realiza reuniões com os stakeholders da sua empresa para entender:
- Qual o problema a ser resolvido
- Quais são os objetivos do projeto
- Quem são os usuários
- Quais funcionalidades são essenciais
- Se há sistemas que precisam ser integrados
- Quais prazos e restrições técnicas ou orçamentárias
Esse momento é crucial. Quanto mais bem definido o escopo, mais preciso será o planejamento.
2. Proposta técnica e comercial
Com base no que foi levantado, a software house prepara uma proposta detalhada. Nela, normalmente constam:
- Descrição técnica do projeto
- Escopo funcional (o que será entregue)
- Cronograma de entregas
- Metodologia que será usada (Scrum, Kanban, etc.)
- Preço e modelo de contratação (projeto fechado, time dedicado, etc.)
Se tudo for aprovado, o projeto segue para o kickoff — a largada oficial.
3. UX/UI e prototipagem
Antes de começar a codar, é preciso pensar na experiência do usuário. A equipe de UX/UI entra em cena para criar:
- Fluxo de navegação
- Wireframes (esboços das telas)
- Protótipos navegáveis
- Design visual com identidade da marca
Esse processo evita retrabalho e ajuda todos os envolvidos a visualizarem o produto antes que ele seja construído.
4. Arquitetura e planejamento técnico
Enquanto o design vai sendo validado, os arquitetos de software e desenvolvedores definem:
- Quais linguagens e frameworks serão usados
- Como será a infraestrutura (nuvem, banco de dados, escalabilidade)
- Padrões de segurança e boas práticas
- Como será feito o versionamento e deploy
Essa preparação técnica garante que o projeto será robusto, seguro e fácil de manter no futuro.
5. Desenvolvimento por sprints
Com design validado e arquitetura definida, começa o desenvolvimento em si. A maioria das software houses adota metodologias ágeis (como Scrum), dividindo o trabalho em sprints — ciclos curtos (geralmente de 1 a 2 semanas) com entregas parciais.
Isso permite:
- Ajustes rápidos conforme feedbacks
- Visibilidade constante sobre o progresso
- Testes e validações contínuas
- Redução de surpresas no final do projeto
Durante essa fase, você acompanha reuniões de alinhamento, recebe relatórios e pode testar as funcionalidades à medida que ficam prontas.
6. Testes e garantia de qualidade (QA)
Antes de qualquer entrega final, a equipe de QA realiza uma bateria de testes:
- Testes funcionais (o sistema faz o que deveria?)
- Testes de usabilidade (é fácil de usar?)
- Testes de segurança (dados estão protegidos?)
- Testes de performance (aguenta o volume de acessos?)
O objetivo é garantir que o produto final seja confiável, rápido e seguro.
7. Entrega e deploy
Com tudo testado e aprovado, o projeto vai para produção. A software house cuida do deploy (colocar o sistema no ar), garantindo que ele esteja acessível em ambiente real, com domínio, banco de dados e tudo configurado corretamente.
Também são realizados testes pós-deploy para verificar se tudo funciona como esperado.
8. Suporte e manutenção
Depois de publicado, o software não é “largado”. É comum que a mesma equipe continue prestando suporte técnico, fazendo correções, atualizações e melhorias.
Algumas software houses oferecem pacotes de suporte contínuo ou squads dedicados para evoluir o sistema ao longo do tempo, conforme a empresa cresce ou o produto exige novas funcionalidades.
Vantagens de um processo estruturado
Trabalhar com uma software house estruturada não significa apenas “ter alguém para codar”. Significa contar com um time completo, processo claro e qualidade garantida do início ao fim.
Entre os principais benefícios desse modelo estão:
- Menos retrabalho e mais previsibilidade
- Documentação completa e padrão de código organizado
- Comunicação constante com os stakeholders
- Produtos com melhor experiência de usuário
- Mais segurança e compliance técnico
Se você já teve problemas com freelancers ou desenvolvedores sem processo, vai notar rapidamente a diferença.
Conclusão
Desenvolver um sistema, aplicativo ou plataforma digital exige muito mais do que conhecimento técnico. É preciso planejamento, organização, testes, controle de qualidade e visão de produto.
Ao contratar uma software house com processo bem definido, você reduz riscos, ganha agilidade e aumenta as chances de receber um software funcional, bonito, seguro e pronto para crescer junto com o seu negócio.
Saber como tudo funciona — do briefing até a entrega — ajuda a alinhar expectativas e a garantir que o investimento realmente traga retorno.