Conheça as fases da evolução do marketing e como elas impactam no sucesso do seu negócio!

A evolução do marketing é um fenômeno que beneficiou diversas empresas, trazendo novas estratégias para divulgar e aumentar a visibilidade das empresas. Conheça as fases deste processo e saiba mais sobre a história do marketing!

O marketing visa sempre suprir as necessidades do cliente. Conforme o tempo passa essas necessidades se alteram, com isso nasce o surgimento de novas estratégias de marketing.

As fases da evolução do marketing são representações dessas mudanças.

Analisá-las se torna fundamental para quem deseja aplicar a melhor estratégia para o seu negócio, tornando a campanha ainda mais assertiva para atração e conversão de leads.

Atualmente, contamos com 4 fases do marketing: o marketing 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0.

Cada uma das eras do marketing tem suas características diferenciadas de acordo com as necessidades dos consumidores.

Entender essas mudanças faz toda a diferença na hora de traçar estratégias, objetivos, metas e ações em sua empresa, para que sua campanha seja a mais assertiva possível, gerando grandes retornos para o seu negócio.

Confira os assuntos abordados e entenda tudo sobre o desenvolvimento do marketing!

  • Marketing 1.0
  • Marketing 2.0
  • Marketing 3.0
  • Marketing 4.0

    Tire proveito da evolução do marketing!

Marketing 1.0

Não é possível dizer exatamente quando surgiu o Marketing, pois ele já era feito a muito tempo, somente não era nomeado.

O marketing boca-a-boca e as estratégias de distribuição diferenciadas em gôndolas, por exemplo, foram uma das principais técnicas aplicadas durante o marketing 1.0.

Segundo especialistas, durante a revolução industrial, novas práticas e estratégias foram lançadas, principalmente por conta do início da produção em massa.

A partir desse período, um grande volume de compradores começaram a atuar no mercado consumidor.

O objetivo nesse momento era gerar valor funcional, padronização e larga escala de venda, reduzindo então os custos e preços.

Uma outra característica do Marketing 1.0 foi o aprimoramento do produto e a identificação da marca, pois antes as mercadorias eram vendidas sem possuir embalagem.

Mas com o tempo, as marcas foram se diferenciando para poder gerar credibilidade nos consumidores.

Uma das pioneiras dessa fase foi a Quaker, que assinou e registrou sua marca.

Nesse momento, especificamente em 1960, McCarthy apresentou os 4p’s do marketing: promoção, preço, praça e promoção.

Já no século 20, a economia começou a se acertar, gerando o aumento da competitividade mercadológica entre empresas e a necessidade de diferenciar e inovar.

Por conta disso, já podemos imaginar que o comportamento dos consumidores começava a mudar novamente.

A nova realidade era de consumidores mais exigentes e que procuravam por melhor custo-benefício.

Essas estratégias são utilizadas até hoje e é válido lembrar que sempre é possível aproveitar uma estratégia mais antiga.

Apenas não se esqueça de modificar para se adequar às necessidades e dores de seus potenciais clientes.

Marketing 2.0

Na década de 70, principalmente em 1993, o marketing 2.0 já começava a ser utilizado e se tornou base das outras fases da evolução do marketing que estavam por vir adiante: 3.0 e 4,0.

Nessa segunda fase, o objetivo do marketing não era apenas vender o produto por si só, mas também satisfazer o cliente, dando espaço para o surgimento do conceito de público-alvo.

Isso fez com que várias empresas entendessem que era essencial possuir mais do que posicionamento, mas possuir também a compreensão das reais necessidades emocionais do target.

Com isso, o investimento no estudo pautado em consumidores tomou grandes proporções e foi sendo aprimorado com o tempo.

Afinal, com o Marketing 2.0 percebeu-se que era necessário entregar ao consumidor valor funcional e emocional.

As pessoas não apenas compravam, mas também sentiam e pensavam sobre a aquisição.

Por isso a imagem da marca passou a ser tão considerada, pois passou a ser fundamental despertar emoções nos consumidores.

Porém, com essa nova diretriz, o valor precisou ser elevado e os empreendedores necessitaram saber como destacar sua empresa em um mercado super competitivo.

Para isso, surgiu a técnica, por exemplo, de utilização de personalidades para criar credibilidade e reconhecimento.

Nessa fase do marketing começou a surgir o conceito de ações promocionais por conta da necessidade de ganhar destaque em um mercado extremamente competitivo

Porém, isso gerou problemas para algumas marcas por conta da descrença que alguns consumidores passaram a ter em relação a elas por não enxergar mais valor na marca.

O problema é que é mais fácil construir uma imagem do que recuperá-la.

Nesse período, as empresas que não foram impactadas negativamente foram aquelas que não baixaram seus preços, oferecendo o argumento de que seus produtos tinham alto valor. Esse foi o caso da Nike, da Apple e da Rolex, por exemplo.

Essa estratégia foi interessante para essas marcas, pois assim como já dizia Philip Kotler: “É mais importante fazer o que é estrategicamente correto, do que imediatamente lucrativo.”.

Mas como as coisas sempre mudam, na virada do século o hábito dos consumidores começou a mudar novamente.

E tudo começou tendo em vista a questão do aquecimento global.

A população estava mais consciente e as indústrias precisavam focar em ações em prol de um bem maior e não apenas lucro e credibilidade de marca.

Marketing 3.0

Isso tornou as pessoas mais conscientes, mudando então o hábito de compra delas nessa fase da evolução do marketing.

Com isso, as empresas precisaram entender que os consumidores se preocupavam mais com o mundo e abraçavam mais as causas em defesa da saúde e sustentabilidade.

Assim, o marketing deveria deixar de tratar os clientes como apenas compradores e passar a tratá-los como pessoas que buscam muito mais do que realizações de status,.

Por exemplo, além de oferecer produtos/serviços que proporcionem experiências positivas, as empresas também deveriam se preocupar com a preservação do planeta.

Isso é o que torna o marketing 3.0 uma estratégia focada no funcional, emocional e espiritual das pessoas, com objetivo de fazer do mundo um lugar melhor para todos.

A partir disso, o McDonald’s, por exemplo, passou a sofrer com críticas em relação ao seus produtos, pois estes podem gerar a obesidade nas pessoas.

Por conta disso, a marca começou a investir em produtos mais saudáveis e, ainda por cima, mais sustentáveis.

Foi na fase do marketing 3.0 que surgiram as ideias de plantar uma árvore a cada produto comprado, assim como os selos de não utilização de testes em animais e assim por diante.

Já no mercado B2B, as indústrias também se adaptaram às mudanças, como é o caso da Klabin (maior exportadora de papéis do país).

A Klabin investe em pilares de cidadania e comunidade, como:

  • Ações de proteção a biodiversidade (reflorestando grandes áreas para abrigar animais e sua preservação);
  • Programa de controle ambiental;
  • Liberação de parte de suas áreas para prática de apicultura e meliponicultura.

Nesse momento também, o pós-compra passou a ser acompanhado de perto e com cuidado, visando a fidelização dos clientes.

Isso porque um cliente satisfeito enxerga valor tangível e intangível na marca e tem menores chances de comprar na concorrência, além de poder se tornar um promotor da sua marca recomendando-a para demais pessoas.

É nessa fase então que surge o marketing de relacionamento e a segmentação psicográfica e comportamental se tornam essenciais para compreender o indivíduo, ou seja, o cliente.

Não podemos esquecer da presença da internet nesse momento, a qual abriu alas para a forte inserção em redes sociais e deu início ao surgimento e disseminação do mercado on-line, possibilitando uma divulgação específica para um público específico.

Técnicas como cartas, flyers e telemarketing foram substituídas por anúncios em redes sociais, e-mails direcionados e newsletters segmentadas.

No marketing 3.0 é perceptível que melhor do que ser intrusivo e bombardear os consumidores com anúncios, atraí-los com o que de fato os interessa é muito mais efetivo.

Dentro disso, a internet é inerente ao processo, entrando como facilitadora dele, afinal ela passou a ser a mídia mais utilizada do mundo.

Na população brasileira, mais da metade das pessoas têm acesso à internet e 43% dos usuários a usam para pesquisas de compra.

Com isso, iniciou-se uma estratégia focada diretamente na utilização da internet: o marketing digital.

Marketing 4.0

O marketing 4.0 é o marketing dos sentimentos humanos, de transformações sociais, de textos bem elaborados, que toquem o coração, a razão e a consciência do consumidor.

Embora a diferença entre o marketing 3.0 e o marketing 4.0 seja pequena, existe uma forma de distingui-los.

O foco do marketing 4.0 é 100% na internet e na geração de conteúdo com objetivo de atrair clientes com conteúdos relevantes e de forma segmentada.

Sendo assim, vale dizer que o Marketing 4.0 é uma das fases da evolução do marketing que está ligada à estratégia de marketing de conteúdo, responsável por gerar, atrair e divulgar conteúdos interessantes e relevantes ao público.

Já o inbound marketing é focado em atrair, converter, fechar e encantar os consumidores.

O conceito de inbound marketing se pauta na personalização de conteúdos direcionados ao interesse do cliente ideal, ou seja, a persona do negócio.

O potencial dessa estratégia é tanto que 93% dos profissionais de marketing B2B criam conteúdo do zero atualmente e 71% de quem trabalha com marketing B2B usa marketing de conteúdo para geração de leads (potenciais clientes).

Tudo isso ocorre pois a conversão de leads é muito maior hoje, a fidelização de cliente é mais efetiva e a visibilidade do negócio tem maior alcance.

Tire proveito da evolução do marketing!

O modelo de marketing mais usado o Brasil é o 3.0, mas as empresas vêm sentindo a necessidade de se adaptar e evoluir para o modelo 4.0 do marketing.

Com isso, podem passar a obter grande sucesso como alguns marketplaces com foco no mercado B2B, por exemplo.

Isso porque a metodologia do marketing 4.0 utiliza o aspecto da personalização e direcionamento de forma mais assertiva, resultando em grandes retornos para seus clientes.

Essa fase do marketing envolve conceitos eficazes de mala direta, marketing de relacionamento, técnicas do marketing digital e marketing de conteúdo.

Porém, aplicar o melhor que cada conceito oferece pode ser um grande diferencial para que sua empresa possa crescer, ganhar credibilidade e atingir uma alta relevância no mercado!