O que é automação industrial e como ela impacta nas empresas?

Automação industrial é a inserção da tecnologia nos processos produtivos das indústrias. E se você quer fazer sua organização crescer, precisa entender sobre esse tema!

Você já deve saber que com o avanço tecnológico muitas empresas precisaram se reinventar. Caso contrário, elas ficariam obsoletas com o tempo.

Isso acontece pois atualmente tudo muda muito rápido e os processos estão cada vez mais complexos dentro das indústrias.

O trabalho manual fica cada vez mais deixado de lado para dar espaço às novas tecnologias.

Por isso, você precisa entender o que é automação industrial e por que ela impacta tanto nos resultados das empresas ao redor do mundo. Confira!

O que é a Automação Industrial?

Automação industrial pode ser definida como a aplicação de tecnologias, seja software, hardware ou equipamentos específicos, em processos produtivos com o intuito de otimizá-los.

Sendo assim, o principal objetivo da automação industrial é aumentar a autonomia dos processos de fabricação e reduzir ao máximo a necessidade do esforço humano.

Para isso, ela integra as áreas voltadas à eletrônica e mecânica com a tecnologia da informação (TI.)

E é responsável por aumentar a produtividade das empresas, além de assegurar a competitividade das indústrias no mercado.

A evolução da história da Automação Industrial

Os primeiros sistemas de automação começaram a ser desenhados no fim do século XIX ao longo da revolução industrial.

Nessa época, a revolução fez com que tarefas manuais feitas por homens, passassem a serem realizadas por máquinas, com o objetivo de aumentar a eficiência produtiva das empresas.

No começo as ações eram feitas por peças mecânicas que automatizavam as etapas mais repetitivas do trabalho.

Com o passar do tempo, essas peças foram substituídas por dispositivos que funcionavam por meio de ferramentas capazes de gerar comandos eletrônicos.

Isso possibilitou uma automação mais simples e sofisticada das linhas de montagem.

E foi somente depois da segunda guerra mundial que nasceram as primeiras máquinas que atuavam por meio de comando numérico e os sistemas de controle para processos.

Inclusive, foi nessa época que foram criados os circuitos integrados analógicos, os quais fizeram parte de uma nova geração de sistemas automatizados.

Na década de 1970, os primeiros computadores comerciais começaram a ser inseridos no controle de grandes sistemas de automação.

Por conta da dificuldade de programação e aos altos custos de manutenção, esses computadores começaram a ser substituídos pelo Controlador Lógico Programável, uma máquina muito mais avançada e projetada especificamente para processos industriais.

Já em 1990, a tecnologia já tinha evoluído o suficiente para criar circuitos e computadores com alta capacidade de processamento.

Ou seja, com o passar do tempo os sistemas de automação se tornaram cada vez mais eficientes, velozes e confiáveis.

Isso permitiu ter produções de maior escala com redução de custos, otimização de espaços e aumento da confiabilidade e segurança técnica.

Hoje, as indústrias nacionais desenvolvem padrões de repetibilidade e segurança nas operações dos processos e máquinas.

O que pode substituir mão de obra humana pela digital, alinhar processos automaticamente, aumentar o índice de produção e adquirir vantagem competitiva no mercado.

Isso porque, atualmente, a automação se baseia na projeção e implantação de sistemas ciber-físicos para controlar processos materiais e gerenciar as tomadas de decisões.

Com o objetivo de aumentar a eficiência e a qualidade da produção, as tecnologias de integração para automação industrial focam na tomada de decisões assertivas na linha de produção industrial por meio de informações coletadas em tempo real.

Ou seja, os sistemas passaram a “conversar” com diversas máquinas simultaneamente e enviar informações em tempo real para gestores e supervisores.

Vale dizer, inclusive, que sete em cada dez grandes indústrias já utilizam a automação industrial em seus processos, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Isso não quer dizer que os sistemas mecânicos e eletrônicos mais simples tenham sido abandonados, pois existem processos em que a mão de obra humana se faz essencial à qualidade do produto.

Benefícios da automação

Economicamente, a automação costuma compensar bastante para as empresas.

Isso porque a automação industrial ajuda no desenvolvimento de produtos qualificados e eficientes, uma vez que as máquinas mantêm padrões altos de produção e falham menos.

Além disso, outra vantagem é que a automação torna processos industriais mais flexíveis.

O que oferece mais precisão e segurança técnica para as atividades que são consideradas insalubres e perigosas.

A automação ainda oferece os seguintes benefícios:

  • Monitoramento otimizado;
  • Virtualização da operação;
  • Descentralização de decisões;
  • Redução de erros;
  • Integração de operações.

Mas, especificamente, a automação também oferece 3 fatores muito importantes para as empresas.

Tempo de qualidade

Uma vez que os processos estão automatizados, os colaboradores das indústrias podem ser devidamente inseridos em outras tarefas, as quais devem focar também no crescimento do negócio.

Sendo assim, eles conseguem usar melhor o tempo para demais atividades.

Dessa forma, é possível focar em novas estratégias, técnicas e o uso de ferramentas para o sucesso da empresa.

Tempo de produção

Uma vez que a automação atua nos processos produtivos, o tempo de duração dessa tarefa aumenta.

Isso faz com que a produtividade aumente consideravelmente, abrindo espaço para mais vendas, mais negociações e assim por diante.

Segurança

Se você tem menos pessoas trabalhando em processos que podem ser substituídos por máquinas, a segurança dos colaboradores muda consideravelmente.

Eles saem do risco que antes era necessário.

Mas, além disso, os processos também ganham mais segurança no sentido de qualidade de produção em massa e padronização dos produtos, por exemplo.

Segmentos de aplicação da automação industrial

A automação é classificada em dois tipos: controle de processo discreto e controle de processo contínuo.

Controle de processo discreto

O primeiro tipo é definido pela execução que é feita em etapas. Começa pela alimentação do procedimento com matéria-prima, na sequência a reação e, por fim, a tiragem do produto final ou semifinal.

Esse tipo é um processo bastante usado em indústrias de fabricação por lote e linhas de montagem.

Controle de processo contínuo

Já o segundo tipo, o processo contínuo, a operação é feita de forma ininterrupta com o objetivo de garantir o maior volume possível de produto final.

Assim, quando uma fase da operação é concluída, o produto é imediatamente transferido para outra máquina, a qual continua com o processo de fabricação.

Então, de modo geral, o processo contínuo é aplicado às indústrias de refinaria, bebidas, fluidos químicos e semelhantes.

Automação industrial representa o sucesso para o seu negócio

A automação industrial não é apenas o cenário evolutivo das indústrias até hoje.

Ela representa a capacidade produtiva das empresas, a melhoria nos processos, a redefinição de tarefas dos colaboradores, a otimização de tempo e assim por diante.

Sendo assim, toda empresa que quer se manter atualizada e entendendo o que o mercado tem a oferecer para seu crescimento, precisa ter essas informações claras e atualizadas.

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